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Votação de Orçamento de 2014 pode ser adiada por falta de quórum

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Mesa Diretora convocou sessão extraordinária para tarde de hoje para votação de orçamento estadual de 2014 (Racciele Olivas/Agência AL)

Já é de praxe a turbulência no parlamento estadual durante o período de votação do orçamento do ano seguinte e desta vez não está sendo diferente. Por conta da falta de consenso, a votação que marca o início do recesso da Casa teve que ser adiada da última quinta-feira (19) para hoje. Apesar disso, a sessão extraordinária corre o risco de ainda assim não ter quórum.

Mesmo que a situação dos deputados insatisfeitos com o valor das emendas parlamentares da base governista seja apaziguada, os parlamentares da oposição podem não participar da votação da peça orçamentária. Ainda na quinta-feira, Bira do Pindaré (PSB) afirmou que não participaria da votação. Além dele, Marcelo Tavares (PSB) que está viajando e Cleide Coutinho que está de licença devem ser outros ausentes.

Já o líder da Oposição, Rubens Pereira Jr (PCdoB) disse que ainda não houve definição dos oposicionistas, mas denunciou o que chamou de alijamento deles no processo: “Não votamos o parecer da Comissão por que ele foi votado na presidência”, exemplifica.

Além disso, Rubens diz acreditar que não haverá quórum novamente e que se a Oposição participar será para defender as emendas apresentadas que segundo ele corrigem os muitos erros do projeto.

Ainda na última sessão da semana passada, o presidente do legislativo estadual, Arnaldo Melo (PMDB) havia dito que faria uma reunião para sensibilizar a Oposição para a aprovação do Orçamento hoje, porém Rubens disse que só ficaram sabendo da sessão extraordinária pela imprensa: “eu achava que seria nesta sexta”, disse.

Quanto ao motivo do adiamento justificado pelos governistas como sendo a falta de um anexo da proposta, o comunista disse que isso não passa de desculpa: “Foi obstrução política. Um duríssimo recadoao Executivo”, afirma. 
Já Edilázio Jr (PV) disse a O Imparcial sobre a possível ausência da Oposição na votação do orçamento que são 42 deputados na Casa e que só é necessário a maioria. De fato, para a aprovação da proposta é necessário um quórum de apenas 14 parlamentares, o que seria possível apenas com a base governistas, mas como defendeu o presidente Arnaldo Melo (PMDB), sobre a possível ausência dos deputados: “Nem sempre a gente faz o que quer, a gente faz às vezes o que a Casa

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